quinta-feira, 26 de março de 2009

Variadas estratégias de marketing político têm sido utilizadas, viagrandes meios, para tentar fazer baixar os índices de popularidade doatual governo federal brasileiro, bem como de todos os países nosquais lideranças populares chegaram em épocas recentes ao poder(Bolívia, Venezuela, Equador, etc.).Uma delas é a divulgação ostensiva de uma crise cuja origem não éaqui, e cujas conseqüências têm sido combatidas nestes países demaneira bastante eficaz, com políticas elogiadas pelos maiores expertsmundiais em economia. A jogada é tentar atribuir a crise e suasconseqüências aos governos destes países, embora os mesmos não tenhamcontribuído em nada para a sua eclosão ou continuidade.Outro artifício bastante conhecido é fazer campanhas diáriasdenunciando corrupção política, mesmo que não seja de pessoas ligadasaos partidos governistas, para com isso generalizar a idéia de quetodos os políticos são corruptos e desmerecedores de confiança.Massificando as noções de que há uma crise que mais cedo ou mais tardeirá afetar os bolsos de todos e que a culpa seria dos políticos dosnossos países, tentam assim inviabilizar a continuidade destesgovernos ou ofuscar suas conquistas.Divulgando apenas dados negativos, mesmo que existam outros bastante positivos, tenta-se assim criar as condições para que nestes paísesvoltem a ascender governos conservadores, os mesmos que venderam asestatais e aceitaram políticas de subserviência aos grandes centros capitalistas mundiais durante décadas, sem restrições.Por outro lado, nunca se falou tanto em corrupção como agora e antesdos golpes militares que assolaram o continente por várias décadas, apartir dos anos 60. É a tática de dizer que nunca as coisas foram tãoruins, para que assim os 'salvadores da pátria' se apresentem e nos'redimam'. São os 'redentores da pátria', os que vieram para'endireitar o que está torto' ...
Com salvadores como estes, que inimigos podemos temer?

Nenhum comentário: